"Comparo a vida com uma partida de xadrez.
É preciso ser estrategicamente perfeito para vencer. Todo lance deve ser analisado com cautela.
Um descuido, levamos xeque-mate, perdemos todo um trabalho começado, voltamos à estaca zero.
Muitas vezes deparamo-nos com uma encruzilhada. E agora? Que caminho seguir? Que decisão tomar? Qual o melhor lance a ser feito? Diante do tabuleiro a posição das peças pode nos oferecer várias opções de jogadas. Muitas podem parecer boas.
Geralmente, apenas uma conduz à vitória. Da nossa escolha depende o sucesso ou o fracasso.
E após constatar que fizemos a escolha errada, segue um amargo arrependimento. Assim na vida!
No xadrez inexiste o fator “sorte”. Tudo depende da precisão com que jogamos. Pensando bem, no jogo da vida, o que chamamos “sorte” também é consequência daquilo que somos, daquilo que fazemos, da habilidade com que guiamos nossos passos.
Jogando xadrez, em certas ocasiões, é necessário ter coragem. Mover as peças de maneira ousada. Fazer um sacrifício. Não perder a iniciativa. Ou seja, não temer desistir do bom para buscar o melhor. Arriscar. E principalmente quando se está em desvantagem. Afinal, não é melhor perder arriscando, do que perder sem ao menos ter feito algo para buscar a vitória?
O destino nos prega peças. Quantas vezes você considerou uma “partida” ganha, mas uma reviravolta mudou a sorte do jogo? Estamos submissos a imprevistos. Muitas coisas podem acontecer de uma maneira contrária a que estamos calculando. Quantas vezes já fomos traídos pelo excesso de confiança? Quantas vezes tudo parecia ir pelo caminho certo, mas o oponente ainda conseguiu nos superar? Quantas vezes a vitória estava em nossas mãos e escorreu pelos nossos dedos? Falta de sorte? Certamente não.
Então, que peça foi movida erradamente, ou, que falha cometi? Arrogância demais? Prepotência demais? Ou foi o contrário: timidez demais, falta de iniciativa, falta de coragem...
Assim, é necessário jogarmos para ganhar, mas também devemos estar psicologicamente preparados para uma eventual derrota. Porém, da mesma forma de que vez em quando perdemos, o futuro pode nos trazer a agradável surpresa de uma vitória, ainda que a batalha pareça perdida.
A perseverança, o sacrifício, a dedicação e o bom senso sempre são recompensados por Deus. É aí que podemos estabelecer a analogia mais importante entre o xadrez e a vida: nunca devemos desistir sem lutar.
Paulo Antônio dos Santos
Um descuido, levamos xeque-mate, perdemos todo um trabalho começado, voltamos à estaca zero.
Muitas vezes deparamo-nos com uma encruzilhada. E agora? Que caminho seguir? Que decisão tomar? Qual o melhor lance a ser feito? Diante do tabuleiro a posição das peças pode nos oferecer várias opções de jogadas. Muitas podem parecer boas.
Geralmente, apenas uma conduz à vitória. Da nossa escolha depende o sucesso ou o fracasso.
E após constatar que fizemos a escolha errada, segue um amargo arrependimento. Assim na vida!
No xadrez inexiste o fator “sorte”. Tudo depende da precisão com que jogamos. Pensando bem, no jogo da vida, o que chamamos “sorte” também é consequência daquilo que somos, daquilo que fazemos, da habilidade com que guiamos nossos passos.
Jogando xadrez, em certas ocasiões, é necessário ter coragem. Mover as peças de maneira ousada. Fazer um sacrifício. Não perder a iniciativa. Ou seja, não temer desistir do bom para buscar o melhor. Arriscar. E principalmente quando se está em desvantagem. Afinal, não é melhor perder arriscando, do que perder sem ao menos ter feito algo para buscar a vitória?
O destino nos prega peças. Quantas vezes você considerou uma “partida” ganha, mas uma reviravolta mudou a sorte do jogo? Estamos submissos a imprevistos. Muitas coisas podem acontecer de uma maneira contrária a que estamos calculando. Quantas vezes já fomos traídos pelo excesso de confiança? Quantas vezes tudo parecia ir pelo caminho certo, mas o oponente ainda conseguiu nos superar? Quantas vezes a vitória estava em nossas mãos e escorreu pelos nossos dedos? Falta de sorte? Certamente não.
Então, que peça foi movida erradamente, ou, que falha cometi? Arrogância demais? Prepotência demais? Ou foi o contrário: timidez demais, falta de iniciativa, falta de coragem...
Assim, é necessário jogarmos para ganhar, mas também devemos estar psicologicamente preparados para uma eventual derrota. Porém, da mesma forma de que vez em quando perdemos, o futuro pode nos trazer a agradável surpresa de uma vitória, ainda que a batalha pareça perdida.
A perseverança, o sacrifício, a dedicação e o bom senso sempre são recompensados por Deus. É aí que podemos estabelecer a analogia mais importante entre o xadrez e a vida: nunca devemos desistir sem lutar.
Paulo Antônio dos Santos
Gostei muito deste texto, realmente não devemos desistir nunca...bela escolha!
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